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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Eu disse sim!


Ai meninas, como amo meu noivo! (e como não me canso e chamá-lo assim!)
Fiquei de contar como fui pedida em casamento.
Nós namoramos a cinco anos e tanto, e começar a falar em casamento foi uma coisa muito natural, também pelo tanto de casamento que nos rodeia desde uns tempos prá cá. Eu, sempre muito menininha sentia muita falta disso, mas ninguém vai chegar no cara e dizer ME PEDE EM CASAMENTO CARAMBA! (muito embora eu ache que deixei isso claro algumas vezes, rsrsrs). Confesso que fiquei desapontada, e as coisas casamentícias começaram a ficar meio sem graça, sei lá, tinha me enfadado de tanta busca por algo que não parecia me pertencer. Mas o namorido só estava esperando a hora (e a verba) que dava.
Então, nós namoramos a moda antiga, então nunca tinha viajado com ele sozinha, porque senão meus pais arrancariam meu fígado. Acontece que meu querido pediu pra eles pra eu ir com ele pra SP quando ele fosse pra Campus Party (noivo trabalha com informática). E isso eu não sabendo de nada. Ele comprou as passagens pra mim ir um dia depois dele (eu nunca tinha andado de avião, o que por si só foi já muito legal). Essa parte deu meio errado porque acabou que a TAM mandou os e-tickets por mensagem pro meu celular, mas a gente relevou (tadinho do noivo, ficou todo desapontado que ja tinha ideia de escrever uma carta com dicas pra eu descobrir, supostamente um dia antes, a surpresa.
Fui pra SP mas essa não era assim a surpresa em si. Cheguei na terça de manhã e passeei com ele na campus, pizza hut de noite, até aí tudo certo.
Dia seguinte ele me sequestra (de novo) e pega estrada. OMG pra onde vamos? Destino final: Boituva. Tá que ele tinha falado pra eu levar roupa de ginástica. Também sabia que o propósito era casamentíssio, mas eu, em toda minha esperteza, não conseguia pensar em nadica de nada que envolvesse roupa de ginástica. Pensei até que era blefe, porque le mandou levar biquini e não usei. Na noite anterior apenas que eu desconfiei do fato porque uma vez muito tempo antes ele tinha comentado alguma coisa a respeito disso.
Chegando, avisto um monomotor! Ah se não estávamos no Centro Nacional de Paraquedismo! Tremi, ri doidamente, dei uns tapas nele (que estava visivelmente milhões de vezes mais abalado), pulei, beijei e agradeci muito. Ele sabia do meu check list de vida. Cumpriu ítem importantíssimo.
Gente, não dá pra esplicar o quanto é bom!


Mas acontece que o agora noivo passou mal de verdade e não conseguiu falar naquela hora, mas não teve importancia. De noite fomos no Outback e chegando no hotel (entrou no quarto o que não era permitido por meus superiores hahaha, e ele também estava hospedado na Campus Party mas ficou me enchendo pra subir pra me ajudar a carregar umas comprinhas) o gracinha arrumou o quarto com velinhas e tinha levado o negocinho de fondue. Saio do banheiro, me deparo com tudo arrumadinho e ele ajoelhado me pedindo em casamento. Não teve outra, tive que dizer SIM!

No outro dia já estava eu na passarela das noivas! E agora, sou oficialmente noiva!

Novo (re)começo!

Amoras lindas do meu ser! Sou a mesma quem vos lhes escrevia no casamentofabuloso.
Bom, tive que mudar de blog porque eu já estava me desviando do propósito original do blog e acho que já estava até meio "contaminada"com tudo aquilo que eu refutava no começo do dito blog. Outra, agora sim sou uma noiva, logo, nada mais justo do que um blog realmente focado no dia-a-dia de uma noiva. ( o pedido oficial é assunto pra outros posts)
Mas nesse meio tempo eu amadureci absurdos sobre o tema casamentício. Descobri que ficar chorando as pitangas não resolve nada, além de ser meio chato e não "chamar demais", como diria um amigo meu. Resolvi me assumir como uma falida anti capitalista mas que foi infectada pelo wedding dream. Mas também aprendi a ter limites, por que se não haja dinheiro. Também cheguei a conclusão que não vou conseguir manter o blog sempre atualizado (quando digo isso quero dizer quase nunca mesmo) porque tenho que focar nos estudos também, quando um paciente chegar com uma doença não vou poder falar que essa matéria eu não estudei porque estava preocupada com o blog.
Na verdade verdadeira mesmo, eu mudei de blog porque tinha muito olho gordo pra cima de mim. Digo a concorrência, quer dizer, isso não é competição, mas se tem gente que acha assim estamos num país livre, neh? E vamos combinar que o legal mesmo desses blogs é ver a ralação das noivinhas, as idéias e tudo mais. Logo, se eu estava com medo de postar meus avanços casamentícios, eu me tornei uma sangue-suga das outras noivinhas, não contribuindo com nada. E olha que minha língua também já estava coçando pra contar pra vocês as novidades.
Olha só que eu prometi pra mim mesma que nesse blog não ia ter posts enormes e to aqui cometendo o mesmo crime logo de cara.
Bom, acho que por hoje é só.
Beijões e espero o êxodo natural das leitoras, mesmo que isso implique muito tempo.